A cerimônia vai valorizar o que se destacou em 2023 ao alcançar os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável das Nações Unidas (ONU) no país, prezando pela excelência, inovação e impacto social e ambiental positivos.
O GRI Infra Awards 2023 acontece no dia 26 de outubro, no Buffet Villa Vérico, em São Paulo, durante um jantar VIP que integra a 9ª edição do Brazil GRI Infra & Energy
Oportunidades de patrocínio
Vencedores do GRI Infra Awards 2022
Como funciona o GRI Infra Awards 2023?
Na impossibilidade de envio do formulário de inscrição relacionado ao sistema, deverá ser enviada uma comunicação pela parte interessada para o e-mail [email protected], notificando sobre o ocorrido.
* A Comissão Julgadora será definida pela Comissão Organizadora do GRI Infra Awards.
** A cerimônia será exclusiva para membros do GRI Club, convidados e finalistas.
Etapas do prêmio
projetos
pela Comissão Organizadora
avaliação
finalistas
Comissão Julgadora
resultados
premiação
pela Comissão Organizadora
Prêmio Comunidade
Desenvolvimento de Comunidades Locais
A capacitação dos familiares e acompanhantes dos pacientes foi idealizada ao ficar claro que a falta de conhecimento e o pouco acesso a recursos ocasionava o descumprimento das orientações nutricionais pós-alta, com complicações na recuperação dos pacientes e aumento do risco do retorno à internação hospitalar. Com início em janeiro de 2023, o projeto inicialmente capacitou cozinheiros e chefes da cozinha da equipe de nutrição e dietética do Hospital Delphina Aziz com conhecimento e técnicas básicas de preparação e manipulação de alimentos, primordiais para garantir segurança alimentar e o preparo correto das dietas prescritas na unidade hospitalar.
Até o momento, após seis meses de projeto, 9 profissionais da nutrição do hospital e cerca de 250 acompanhantes de pacientes com prescrições de dietas orais já receberam treinamento de manipulação de alimentos e produção de dietas no âmbito domiciliar na cozinha escola GastrOpy. A equipe assistencial verificou diminuição no retorno de pacientes em alta por razões vinculadas à nutrição. Em média, são 10 alunos treinados semanalmente, em duas turmas.
O projeto traz uma proposta diferenciada e humana em um hospital público que atende 100% de pacientes encaminhados pelo Sistema Único de Saúde. A próxima fase do projeto será customizada em uma plataforma EAD que permitirá disponibilizar vídeos com instruções de preparo das prescrições mais comuns com versões diferentes de acordo com cada região, costumes e alimentos, escalando o acesso a mais pacientes, inclusive de suas casas.
Voltado à capacitação de jovens em Programação, TI, Robótica e Empreendedorismo em comunidades de extrema pobreza e distante dos grandes centros, o projeto permite que os estudantes se tornem protagonistas de transformação social e de geração de trabalho e renda para a comunidade. Até o momento foram realizadas 5 turmas, alcançando 64 estudantes entre 13 e 17 anos. Os 49% de participação feminina refletem o compromisso da Atlas com a diversidade de gênero, abrindo portas para que mais meninas acessem carreiras na tecnologia.
O projeto envolveu um intenso planejamento e acompanhamento voltado ao engajamento dos stakeholders (comunidade, atores locais, poder público e estudantes) tanto na etapa de mapeamento e identificação da localidade, quanto na atração e retenção de participantes. Isso resultou em um pico de frequência de 79% entre o total de alunos que ingressaram nas formações entre os meses de outubro de 2022 e junho de 2023.
Mensalmente é feita a análise dos resultados e KPIs e avaliadas estratégias de engajamento e participação. Além disso, ao longo do projeto, foram realizadas visitas às operações da Atlas e Workshops de Inspiração levando jovens empreendedores de outras comunidades e colaboradores da companhia para compartilhar experiências e possibilitar a ampliação de repertório, a visualização de oportunidades e o contato direto com outras pessoas que já percorrem esse caminho.
Ao final do programa, os alunos formados terão seus pitchs de negócios avaliados, além de poderem desenvolver protótipos de robótica ligados à área de energia solar.
Até dezembro de 2022, 666 certificados foram emitidos; mais de 61 mil horas de treinamento profissional foram oferecidas e certificadas; 82% dos alunos concluintes são residentes de comunidades locais; 537 mulheres participaram do programa; e 131 ex-alunos foram empregados pela Acciona.
A Linha Uni propôs uma Abordagem de Duplo Impacto, vinculando a estrutura de financiamento às metas de desempenho sustentável corporativas e locais com base nos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável. Este é o primeiro projeto de infraestrutura seguindo os Princípios para Títulos Vinculados à Sustentabilidade (Sustainability-Linked Bond Principles - “SLBP“) do ICMA. Os recursos financeiros do Programa estão dentro do quadro de financiamento junto ao BNDES e outros onze bancos garantidores de crédito.
Nesse âmbito o subprojeto Guardiãs das Tradições Pesqueiras, que tem como proponente a Fundação Darcy Ribeiro, tem como objetivo impulsionar a geração de renda e o fortalecimento de organizações femininas de marisqueiras, caiçaras, quilombolas com vistas à conservação da biodiversidade em Armação dos Búzios (RJ), a partir da defesa do modo de vida artesanal da pesca. Assim, ele auxiliou na organização e legalização das Associações Marisqueiras Quilombolas da Rasa e Mulheres Caiçaras Buzianas e colaborou na implementação dos seus empreendimentos de produção de doces e cestos artesanais e da cozinha comunitária caiçara, respectivamente.
O subprojeto iniciou em outubro de 2021 e foi concluído em março de 2023. Ele contou com ações pontuais e progressivas para o estabelecimento dos empreendimentos e fortalecimento dos grupos, bem como com ações contínuas. A primeira etapa foi de mobilização da equipe e da comunidade, além de envolver o aluguel das sedes e seu aparelhamento. A segunda etapa foi o processo de legalização das organizações sociais. A terceira etapa foi de estruturação dos três empreendimentos, além da distribuição dos EPIs necessários para a execução da produção. A quarta e última etapa foi o escoamento da produção e fortalecimento das parcerias estabelecidas ao longo do projeto. A etapa formativa das mulheres no que tange economia solidária, gestão ambiental pública, empreendedorismo e gênero foi contínua. Também foram contínuas as ações de marketing e divulgação dos empreendimentos, bem como, o estabelecimento de parcerias com o poder público e com a rede de turismo e hotelaria.
O subprojeto visava atender 25 mulheres de cada aglutinada, mas impactou um número maior, incluindo suas famílias. O projeto alcançou o objetivo de gerar renda para as mulheres caiçaras, marisqueiras e quilombolas através da estruturação dos empreendimentos, aumento da produção e capacitação da mão de obra. As associações conseguiram se legalizar e obter sede própria, equipamentos e mobiliário necessários para suas produções. As mulheres continuam desenvolvendo suas atividades, buscando a sustentabilidade dos empreendimentos e promovendo a cultura e o saber tradicional da região.
Em Currais Novos, há 5 projetos sociais já em andamento. O projeto de costura tem como objetivo capacitar os moradores locais na confecção de roupas. Uma consultoria especializada foi contratada para ministrar um curso de capacitação para as participantes do projeto, dividido em 3 módulos que abordaram os temas de desenvolvimento de competências técnicas, gerenciais e relacionais, num total de 64 horas. Houve a reforma total do espaço de produção e a aquisição de 3 máquinas de costura, tecidos e computador.
O segundo projeto fomenta a cultura do caju em conjunto com a mandioca em um esquema de rotação de culturas para maximizar o aproveitamento da terra, contemplando ainda o estudo do solo, a aquisição e aplicação do calcário, plantio de mais de 2.300 mudas de caju, e comercialização da colheita em parceria com o Governo do Rio Grande do Norte. Também foi oferecido curso de capacitação com consultoria especializada, podendo ampliar a capacidade técnica, aumentar a produtividade e reduzir custos e perdas.
Os demais projetos visam a contratação de mão de obra local para operar nas obras, a melhoria das vias urbanas das comunidades e a perfuração de um poço artesiano de 100 metros. Em 2021 e 2022 foram destinados milhares de reais a programas que beneficiam famílias assentadas. Estão previstos mais recursos em investimentos socioambientais, uma vez que os investimentos socioambientais nos parques eólicos representarão até 0,5% do valor investido nos projetos.
De maneira geral, incentiva-se o reconhecimento e o fortalecimento de múltiplas inteligências para tornar o aluno protagonista de atitudes responsáveis e cidadãs. Para isso, proporciona-se ao educador um compilado de materiais pedagógicos para aplicação em sala de aula fundamentados pela Base Nacional Comum Curricular, pela Lei de Diretrizes e Bases da Educação e pelos 4 Pilares da Educação da UNESCO.
O Instituto CCR promove o programa Caminhos para Cidadania nas cidades lindeiras às concessionárias e aeroportos do Grupo CCR: CCR AutoBan, CCR Rio SP, CCR Metrô Bahia, CCR SPVias, CCR ViaLagos, CCR Via Oeste, CCR Via Costeira, CCR Via Sul, ViaRio, Aeroportos de Pelotas, Navegantes e Palmas. Para isso, realiza parcerias com as Secretarias Municipais de Educação por meio de Termo de Compromisso.
A inscrição dos professores ocorre a partir de autocadastro realizado de forma espontânea por cada educador ao aceitar o termo de uso e a política de privacidade do ambiente virtual de aprendizagem. Como proposta didática, o site (https://www.caminhosparaacidadania.com.br/) possui uma “Área do Educador”, que, semanalmente, é atualizada com recursos pedagógicos como sugestões de planos de aula; filmes; livros; brincadeiras; materiais especiais para campanhas de conscientização; divulgação dos webinários que complementam os temas abordados no curso virtual (40h) e outras informações do programa.
Desde 2002, já participaram da trilha formativa mais de 131 mil educadores, em 118 municípios, atingindo mais de 3,4 milhões de alunos distribuídos em 06 estados em que o Grupo CCR atua: São Paulo, Rio de Janeiro, Bahia, Santa Catarina, Tocantins e Rio Grande do Sul. Em 2022, o Caminhos para Cidadania recebeu um total de 3.261 inscrições de educadores interessados no curso.
Em 2023, iniciativas de professores de cada Unidade serão reconhecidas pelo Prêmio Caminhos para Cidadania no valor de R$ 30 mil em forma de benfeitorias e/ou compra de materiais para as escolas.
Trata-se de curso profissionalizante de hidráulica básica com o público alvo focado em comunidades de áreas de vulnerabilidade social, composto de aulas teóricas e práticas ministradas em laboratório de hidráulica e em EAD. As aulas são de meio ambiente, conta de água, instalações de água fria, sistema de esgotamento domiciliar, instalações de metais e louças sanitárias, pesquisa de vazamento, instalação e limpeza de caixa d’água, instalação de Unidade de Medição, empreendedorismo e empregabilidade.
O projeto iniciou em 2004 de forma presencial e vem passando por transformações, como, por exemplo, durante a pandemia, quando a prática foi realizada de forma online entre 2020 e 2021.
Tem como objetivo aproximar a população da empresa, promovendo o desenvolvimento sustentável e melhoria na qualidade de vida de suas comunidades no entorno. Apoiar trabalhadores, incentivar novos negócios, diminuir grupos informais e buscando reduzir o número de desempregados, abrindo caminhos inovadores para ações focadas na cidadania empresarial, cultivando o empreendedorismo.
2.582 pessoas foram capacitadas, mais de 90 voluntários foram envolvidos e uma avaliação de 100% de satisfação.
Premio Mulheres
Equidade de Gênero
Realizado pelo Instituto CCR e Junior Achievement Brasil, o projeto prevê uma jornada completa e multidisciplinar de mais de 150 horas de capacitação para que nossas alunas se tornem programadoras web e permitindo a conexão com profissionais que atuam em grandes empresas, com o objetivo de impactar a geração de renda das alunas e a facilitar a inserção de mulheres no mercado de trabalho, na área da tecnologia.
O projeto foi idealizado para atender cerca de 2.200 mulheres e foi ampliado em virtude da alta procura, permitindo o ingresso de mais de 6.000 alunas residentes em 26 estados brasileiros. Destas, 30% se autodeclaram negras, 47% com renda familiar de um salário-mínimo e 32% até dois salários-mínimos.
A jornada do Elas Na Tech é composta por três partes: o curso autoinstrucional online fornecido em parceria com uma grande empresa de tecnologia, aulas de monitoria ao vivo semanais com professoras especializadas e webinars periódicos sobre temas de desenvolvimento de carreira e softskills com profissionais do mercado.
O projeto colaborou diretamente para o desenvolvimento das alunas e empregabilidade. Somente em 2022, formou 203 programadoras web. Com uma pesquisa realizada um mês após a finalização do projeto, identificamos que o projeto possibilitou que 17 alunas conseguissem o sonhado emprego. Entre as participantes, 30% criaram a rede profissional (LinkedIn), 40% fizeram o currículo e 36% passaram a se candidatar a vagas na área de tecnologia.
Iniciado em outubro/2022, foram ofertadas 50 vagas, rapidamente preenchidas em apenas um dia de inscrição e, ao longo de 5 meses, as alunas selecionadas tiveram aulas teóricas e práticas no SENAI/Itabirito e receberam todo acompanhamento e suporte necessário para se manterem frequentes às aulas, como material escolar, uniforme e alimentação nos intervalos das aulas. Corroborando para o estímulo da valorização e autoestima das formandas, em março/2023 foi realizada uma linda cerimônia de formatura para as aprovadas, em que elas participaram junto de suas famílias e receberam das mãos de diretores da SK o simbólico canudo para que pudessem vivenciar a importância da vitória que conquistaram com esta formação. Ampliando o êxito na formação e qualificação das mulheres soldadoras, algumas já foram absorvidas no quadro de colaboradores do projeto que a SKIC possui na região.
Para as 50 vagas ofertadas na qualificação de soldadoras, obtiveram êxito na formação 33 mulheres, que corresponde a 66%. Houve duas turmas de 25 alunas cada, tendo a primeira obtido 19 alunas aprovadas, já na segunda, 14 aprovadas. Além do bom resultado quantitativo, outro resultado alcançado foi do fortalecimento da autoestima profissional das mulheres formadas, em que foi relatado nos diversos depoimentos o quão positiva foi a formação profissional acompanhada da cerimônia de formatura.
A exposição virtual traz relatos de nove mulheres que se dedicam ao ofício de caminhoneira, de modo a dar visibilidade às mulheres no ofício, que é majoritariamente masculinizado, incentivar outras mulheres a seguirem o ofício, se for de desejo, além de dissipar possíveis preconceitos que envolvem o ofício sobre a falsa incapacidade das mulheres em exercê-lo.
O projeto foi viabilizado por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura, PRONAC 204741, com o patrocínio da Arteris e realização do Museu da Pessoa. A exposição pode ser acessada no link: https://avidaemmovimento.museudapessoa.org/caminhoneiras/
Na pré-produção do projeto foram elaborados eixos de pesquisa sobre o tema, a fim de nos aproximarmos de perfis de mulheres caminhoneiras. Juntamente com o Museu da Pessoa, definimos os perfis das participantes e realizamos os convites de entrevista. Em paralelo, ocorreu a elaboração de um roteiro de perguntas para a entrevista de história e vida.
Foram realizadas 10 entrevistas, que resultaram em 10 vídeos de 3 minutos, conforme a metodologia do Museu da Pessoa, que foram incorporados ao acervo e criação de uma Coleção Virtual do projeto no Portal do Museu da Pessoa. As postagens de divulgação do projeto, acompanhadas também de estratégias de impulsionamento pago, alcançaram mais de 80 mil pessoas, com quase 200 interações dos usuários. As exposições estão ativadas e até o momento tiveram mais de 1.100 visualizações pelo Youtube.
As alunas que participaram da capacitação em empreendedorismo no formato presencial puderam participar do processo seletivo da etapa de mentoria. Foram selecionadas 20 mulheres de cada OSC, e elas tiveram a oportunidade de participar de mentorias coletivas, recebendo dicas, tirando dúvidas e sugestões de melhorias para seus negócios de forma mais específica e proveitosa. Com 1h de duração em cada encontro, elas discutiram temas como Finanças, Vendas, Modelo de Negócios e Marketing Digital.
Após a participação nas mentorias coletivas, foi aberto um edital para a inscrição no processo da etapa de Capital Semente. Foram selecionadas 48 mulheres (6 de cada território) para receberem um recurso financeiro no valor de R$ 1.000,00 e uma mentoria exclusiva sobre como impulsionar seus negócios ou ideias de negócios.
Como resultados atingidos, destacam-se:
- 3.392 mulheres inscritas
- 2.981 mulheres beneficiadas nas capacitações de empreendedorismo e empregabilidade
- 80 mulheres contempladas nas mentorias
- 48 mulheres receberam o capital semente
- R$ 40 mil de geração de renda direta
Em 2022, por meio dos projetos de Sustentabilidade, foram realizadas 505 capacitações para o público feminino e a contratação de 317 mulheres nos diferentes projetos das usinas Solares, Eólicas e Hidrelétricas dos empreendimentos da Enel Brasil, gerando uma renda em média de R$ 4,15 milhões.
Nosso quadro de funcionários da distribuidora de energia elétrica da Enel tem 2.253 eletricistas no total, resultando em apenas 0,4% de eletricistas mulheres. Nesse sentido, o objetivo dos projetos de formação técnica de mulheres, como a Escola de Mulheres Eletricistas, é romper com o conceito de gênero predominantemente masculino da profissão, ampliar a diversidade corporativa e proporcionar oportunidades igualitárias ao formar mulheres aptas para atuar nas operações da Enel Brasil.
O projeto conta com palestras e oficinas sobre empregabilidade, troca de experiências para fortalecer o público feminino nas comunidades locais no tema da igualdade de gênero e combate à violência contra as mulheres, e vagas técnicas apresentadas internamente ou por empresas parceiras para serem ocupadas por mulheres.
A Escola de Mulheres Eletricistas, um dos projetos da Enel, foi totalmente gratuita, oferecendo em sua 1ª turma 20 vagas de eletricistas de rede de baixa tensão, ministrado pela FIRJAN/SENAI, com 40 dias de duração e 240 horas/aula. Os módulos abordados foram: Fundamentos de eletricidade básica, Qualidade, Saúde, Meio Ambiente e Segurança no Trabalho, Fundamentos de rede de distribuição, Montagem e instalação de redes de distribuição, Manutenção de redes de distribuição e Operação Serviços Comerciais.
Prêmio Potência
Acesso à Energia Limpa e Acessível
O Projeto possui um contrato de EPC que possui o escopo de elaboração de projetos, montagens e instalações, obras civis, fornecimento de bens, equipamentos e materiais, ferramentas, máquinas, instrumentos de teste, comissionamento, transporte, descarga e estocagem seguras, vigilância e guarda dos materiais, e tudo mais que for necessário para a construção e entrada em operação das usinas fotovoltaicas.
O Projeto contribui com incremento de 350 MWac à capacidade instalada de geração brasileira. O Projeto contribui para a manutenção da cadeia de fornecedores de equipamentos para geração fotovoltaica estabelecida no Brasil, apesar de parte do sistema fotovoltaico (painel solar) ser de origem importada.
O Projeto tem previsão de criação de aproximadamente 1000 empregos diretos durante a fase de implantação e 15 empregos diretos após a entrada em fase operacional.
O projeto terá 531 MWp de capacidade instalada e fornecerá a maior parte da energia gerada para a refinaria de alumínio da Alunorte por meio de um PPA de longo prazo. O restante será vendido a consumidores de energia no mercado livre brasileiro. Este Projeto representa alguns marcos importantes para o setor de energia, como: (i) Maior e mais longo financiamento em USD para um projeto renovável no Brasil, abrindo caminho para muitos projetos futuros de USD PPA (especialmente em função da nova/evolução da regulamentação sobre o assunto). (ii) Primeiro financiamento em USD assinado para um projeto com USD PPA em regime de autoprodução. (iii) Primeiro financiamento do tipo A/B Loan do IDB para renováveis no Brasil com mais de um único B-Lender, abrindo caminho para o uso desta solução alternativa de financiamento que, embora não seja nova, não tem sido utilizada em larga escala para renováveis ou mesmo energia em geral no país.
O Projeto em questão é do tipo "greenfield" e pode ser dividido em duas etapas: construção e operação. A primeira terá duração de aproximadamente 20 meses, período no qual todo o investimento será realizado em benefício da construção integral do Complexo Solar. A operação comercial tem início previsto para o primeiro trimestre de 2024 e terá vigência de pelo menos 20 anos, o que equivale à duração do PPA contratado com a Alunorte.
O projeto trouxe um montante de investimento significativo (aproximadamente BRL 2,1 bilhões) para uma região em desenvolvimento no país, com muitos impactos positivos, como geração de empregos (1.000 empregos diretos) e renda, aumentando a demanda por mão de obra local, entre outros.
Norteada pelas diretrizes da política de ESG (Environmental, Social and Corporate Governance), o qual não é uma obrigação contratual, porém, integra o programa de inovação promovido pelo Grupo CCR, a companhia possui o desafio de dobrar a potência instalada de suas usinas fotovoltaicas em 2023, atingindo a marca de 6MWp (megawatt-pico) – em comparação ao cenário da companhia em 2022, que era de 3MWp (megawatt-pico).
Para atingir seu objetivo, dois projetos foram executados internamente: (i) uma usina na região de Carapicuíba/SP – na concessionária CCR RodoAnel; (ii) o complexo de Usinas Fotovoltaicas ao longo da CCR ViaCosteira, em Santa Catarina.
A capacidade de geração fotovoltaica da CCR Rodovias será aumentada em 100% até dezembro de 2023. O desempenho das usinas resultará em uma geração de 5.029,60 kWh pelas mais de 7.878 mil placas solares nas 7 usinas. Esse total seria suficiente para atender 3231 casas, com um consumo médio mensal de 152,2 kWh.
Considerando a volumetria representativa do projeto, parcerias estratégicas com empresas de renome nacional do portfólio garantiram uma abordagem colaborativa, visando fortalecer o impacto social local através da utilização de mão de obra da região onde os projetos se encontram.
Com uma estimativa realista da redução da emissão de CO² em mais de 423 toneladas por ano com a entrada em operação do projeto em questão, tal feito reforça o compromisso da companhia na contribuição para a transição energética para uma matriz mais sustentável, mitigando o aquecimento global. Em termos de comparação, seria necessário o plantio de aproximadamente 3022 árvores para purificar toda essa quantidade.
Embora nossa jornada em negócios sociais e ambientais tenha começado em 2002, nosso trabalho nesta área ganhou novo ritmo em 2017, quando inserimos o posicionamento de sustentabilidade no planejamento estratégico. A partir deste movimento, temas como energias limpas ganharam espaço na priorização de negócios, definição de orçamento, criação de incentivos financeiros e muito mais. Desta forma, temos avançado de forma notável no objetivo de contribuir para que o Brasil tenha uma matriz energética ainda mais limpa e com fontes de energias renováveis cada vez mais baratas e acessíveis.
Nossa jornada como promotores das energias renováveis já tem 14 anos. Dentro deste período, destacamos quatro marcos.
Em 2009, passamos a atuar de forma estruturada, principalmente financiando e assessorando a construção de projetos eólicos. Desde 2009, respondemos pela estruturação ou financiamento de cerca de 1 em cada 3 projetos eólicos no país - foram mais de 250 iniciativas. No total, ajudamos a viabilizar projetos de energia solar e do vento que geram mais de 12 GW de energia. Adicionalmente, nos tornamos financiadores relevantes de projetos de transmissão de energia que conectam as fontes de energia aos principais mercados consumidores.
Mais tarde, passamos a financiar outras fontes de energia, como Pequenas Centrais Hidrelétricas e parques fotovoltaicos. E ainda criamos linhas de financiamento de placas solares e eficiência energética no varejo. Isso tornou nossa atuação completa: atualmente, vai dos grandes projetos de geração de energia até a adoção de soluções limpas para pequenas empresas e pessoas físicas.
Em 2017, veio outro marco: ao inserirmos o posicionamento de sustentabilidade no planejamento estratégico, temas como energias renováveis ganharam espaço na priorização de negócios, definição de orçamento, criação de incentivos financeiros e muito mais - e nosso ritmo disparou.
Os avanços continuaram e, em 2021, anunciamos nosso compromisso de alcançar o Net Zero até 2050 - o que incluiu um road map com medidas drásticas, como deixar de atender clientes de geração de energia com mais de 10% das receitas dependentes de carvão térmico até 2030.
E, em 2022, um novo marco: alcançamos 100% de uso de energias renováveis na nossa operação - inclusive nas mais de 3 mil agências.
O projeto é baseado no conceito de Criação de Valor Compartilhado e Economia Circular, e busca integrar a sustentabilidade nas fases de desenvolvimento e construção das Usinas Eólicas, Solares e Hidroelétricas, e das Subestações e Linhas de Transmissão das distribuidoras em diferentes estados do Brasil. Para o seu desenvolvimento foram pensadas ações internas e externas.
As especificações técnicas e procedimentos operacionais foram revisados e implementados de forma mais assertiva, criando a obrigatoriedade de inclusão de ações sustentáveis desde a concepção das obras. Ainda, a relação com a cadeia de valor foi aprimorada, por meio dos contratos mais robustos e galgados na sustentabilidade. Para suporte das empresas e padronização das nossas ações, um catálogo com propostas de iniciativas sustentáveis e circulares foi amplamente divulgado para os parceiros. A integração de toda cadeia de valor é um destaque para este projeto inovador.
O projeto foi estruturado com integração das áreas de Sustentabilidade, Meio Ambiente, Segurança, Engenharia & Construção, Manutenção e Compras. Foram elaboradas mais de 90 práticas e iniciativas, com alto nível de diversidade de ações e foco nos ODS (Objetivos de Desenvolvimento Sustentável) nas plantas e subestações da Enel no Brasil. Essas iniciativas compõem um catálogo de soluções de economia circular e criação de valor compartilhado (CSV), atualizadas constantemente e divulgadas para as equipes da Enel e parceiros operacionais envolvidos. Na geração destacam-se as usinas eólicas de Lagoa dos Ventos-PI e solares como São Gonçalo-PI, como as pioneiras e de maior importância para nossa cadeia energética. Para a distribuição, o primeiro piloto foi uma nova subestação no estado do Rio de Janeiro, a Subestação Entroncamento Lagos.
Também foi criado o Grupo de Trabalho, que se debruçou na identificação do processo de início ao fim, assim como na verificação dos documentos e especificações técnicas a serem trabalhados. Considerando o sucesso no primeiro piloto da distribuidora, a empresa decidiu expandir o projeto para os outros estados de sua área de concessão. Desta forma, foram iniciados projetos de canteiros sustentáveis nas subestações de Socorro (SP), Pindoretama e Itaperi (CE).
Como premissa estabelecida na política possuímos o compromisso de gerenciar o consumo de energia elétrica, buscando sua redução através da eficiência energética, além de priorizar o uso de energias limpas ou menos poluentes. O Aeroporto tem a maior usina solar em aeroportos, capaz de suprir cerca de 30% da demanda do terminal. Também desenvolvemos várias iniciativas, como: instalação de vidro insulado para garantir conforto térmico e eficiência energética, substituição de lâmpadas LEDs, instalação do sistema de BMS (Building management system) que atua na modulação da potência dos sistemas de refrigeração evitando o consumo desnecessário de energia elétrica, melhoria em todo o sistema de refrigeração, substituição dos equipamentos por modelos mais eficientes (esteiras, elevadores etc.) e contratos de compra de energia renovável.
Com a implantação desse projeto conseguimos ser considerados o primeiro aeroporto do Brasil com um usina solar e além disso estamos na direção para o alcance da meta estabelecida pelo Grupo Vinci para todos os aeroportos da sua rede no mundo com a redução de cerca de 30% da pegada de carbono.
Isso tudo levado ao consumidor através de uma rede de 2.346 Consultores de Energia e outros 5 diferentes canais de venda, em uma estratégia multicanal, com complementaridade de atuação. Essa estratégia resultou em um market share de mais de 17,17% de todas as migrações em 2022. Através dessa estratégia, a 2W visa garantir o acesso universal e confiável à energia limpa, a preços acessíveis e de maneira inovadora.
A planta eólica Anemus já gera energia limpa, enquanto Kairós está previsto para entrar em operação no final de 2023, com suas obras civis já finalizadas. O parque também já está na fase de montagem de seus aerogeradores. O parque conta com capacidade instalada de 139MW e CAPEX de R$ 750MM, podendo abastecer até 1 milhão de habitantes. Kairós Wind contará com capacidade instalada de 261 MW e CAPEX de 1.4BI. Juntos, os parques evitarão mais de 60 milhões de toneladas de CO2, equivalentes a 431 milhões de árvores.
Seguindo o objetivo da Companhia de democratização do acesso à energia limpa, Anemus já fornece contratos para suprimento desde o 4º trimestre de 2022. Kairós está dividido em 2 fases, a primeira totalmente financiada. A equalização de financiamento da segunda fase encontra-se em estágio avançado. Os dois complexos gerarão, juntos, 400MW de energia limpa. A geração de energia limpa fornecerá suprimento para que a força comercial da Companhia migre consumidores para o mercado livre com desconto garantido, ampliando o acesso à energia limpa. Na migração, um medidor é instalado para que o consumidor consiga fazer uma melhor gestão de sua energia, monitorada através da fintech 2W bank.
Com avanços na estratégia de democratização do acesso à energia limpa, em junho de 2023, a rede 2W e VC contou com 2.346 consultores de energia em todos os Estados do Brasil, impulsionando a migração de consumidores para o mercado livre de energia, visando democratizar o acesso à energia renovável. Neste ambiente, os clientes podem decidir qual será seu fornecedor de energia, o que possibilita descontos garantidos na fatura de energia de até 30%. Os consultores recebem treinamento e capacitação através da plataforma digital.
Prêmio Integração
Logística e Transporte Sustentável
O projeto trará benefícios de redução do número de acidentes, principalmente nos trechos de serra (estima-se a redução de 2900 acidentes e de 200 mortes). Destaca-se também a implementação de área de escape para caminhões, o que também contribuirá para aumentar a segurança das rodovias. Serão oferecidos aos usuários, a prestação de serviço de atendimento médico, de combate a incêndio e ponto de parada aos caminhoneiros. Adicionalmente, espera-se a geração de aproximadamente 9000 empregos.
O escopo da concessão abrange os serviços de operação, manutenção e ampliação das rodovias. Durante o período da concessão, estão previstos investimentos de R$ 3,4 bilhões, sendo R$ 2,2 bilhões nos sete primeiros anos. A futura concessionária será responsável pela duplicação de 117 quilômetros de rodovias e implantação de 54 quilômetros de terceiras faixas, além de 105 dispositivos de interseção, 45 passarelas, 39,53 quilômetros de marginais,entre outros. No final da concessão, mais de 70% de toda a extensão do bloco será composta por rodovias duplicadas, melhorando o tráfego e a segurança dos cerca de 33 milhões de veículos por ano que devem passar pelas praças de pedágio.
Estima-se a redução de 2900 acidentes e 200 mortes evitadas ao longo dos 30 anos. O projeto trará um desenvolvimento econômico e social para a região, com a expectativa de geração de 9000 empregos, arrecadação de cerca de R$ 165 milhões de ICMS e R$ 400 milhões de ISS.
Está prevista no contrato de concessão a possibilidade de adoção de mecanismo de cobrança da tarifa de pedágio com a tecnologia free flow, bem como a implantação do Desconto para Usuários Frequentes e a criação de conta vinculada, cujos recursos depositados poderão ser utilizados para eventuais reequilíbrios econômico-financeiros do contrato de concessão.
Para começar, a companhia escolheu um tanque no Porto de Vila do Conde, localizado na cidade de Barcarena (PA), na margem direita do Rio Pará. E, logo na prova de conceito, o projeto mostrou grande valor. Conforme esperado, a inspeção aconteceu de forma mais simples, rápida e econômica do que no modelo tradicional, e ainda cumpriu com grande eficácia sua missão de detectar possíveis problemas ou riscos de integridade no ambiente.
Além de ganhos em tempo e segurança, a operação traz eficiência financeira, já que o uso de andaimes tem um custo muito superior ao dos drones. Até a mudança de modelo, a empresa investia cerca de R$ 950 mil ao ano com a montagem de andaimes para inspeção. Agora, as principais despesas se referem à aquisição dos equipamentos e treinamento dos operadores com valor de R$ 80 mil por unidade. Em cinco anos, estima-se uma redução de 90% dos custos e uma economia de R$ 4,270 milhões no período.
A empresa foi além do uso convencional dos drones na área comercial, para aproveitá-lo no monitoramento de espaços de difícil alcance na inspeção manual. Nos portos, os drones de asa fixa, que podem cobrir grandes espaços e permanecer estáveis em condições de vento, são mais usados. Já no caso das inspeções, os drones do tipo multirotor são mais convenientes: mais manobráveis, podem tanto decolar como pousar na vertical, sendo mais adequados para espaços estreitos e com câmeras de alta resolução.
Foi realizada a busca de um parceiro que pudesse oferecer uma solução de monitoramento preventivo das bombas de carregamento, capaz de antecipar a necessidade de realização de manutenções, diminuindo o tempo de interrupção necessário para a realização destes reparos.
A função desses sensores é atuar de forma preditiva, acompanhando em tempo real a condição dos ativos para detectar qualquer indício de anormalidade no funcionamento dos equipamentos. Os dados coletados são enviados imediatamente via rede 4G para uma plataforma de monitoramento online, diagnóstico e gestão preditiva, que utiliza Inteligência Artificial (IA) para fazer análises, produzir relatórios, gerar insights e disparar alertas em tempo real para os profissionais da empresa via e-mail, WhatsApp e aplicativo.
Somente nos sensores que já implantamos, evitamos quatro paradas de operação em 2 terminais nos últimos 4 meses. Isso gerou um custo evitado de aproximadamente R$ 500 mil, além de questões relacionadas à segurança e confiabilidade das operações.
Houve grande engajamento de nossas áreas operacionais, de manutenção e com nossos clientes, uma vez que, com a implementação dos sensores, podemos oferecer um melhor atendimento, com manutenções mais seguras e intervenções no menor tempo possível - Isso se reflete na liberação de espaço para que nossos clientes continuem utilizando a armazenagem dos nossos terminais.
O financiamento non recourse para os aeroportos da Vinci no norte do Brasil atrai mais investimentos para o país ao limitar a responsabilidade, mitigar riscos, obter condições favoráveis e aproveitar o histórico de sucesso da Vinci. A empresa se beneficia de termos de financiamento favoráveis, taxas mais baixas e períodos de reembolso mais longos, aproveitando as oportunidades em um mercado em crescimento.
O investimento faseado das debêntures subscritas na emissão e integralizadas ao longo do tempo, em parcelas, permite alinhar a geração de passivos com a necessidade de investimentos em despesas de capital (CAPEX), reduzindo assim o custo de carregamento para o emissor da dívida. O título emitido foi o primeiro título de infraestrutura no mercado de dívida brasileiro a contar com esse mecanismo.
Importa dizer que 7,2% dos fundos investidos em títulos locais foram alocados para iniciativas ambientais. Isso inclui a instalação de isolamento térmico no aeroporto de Manaus, a construção de Estações de Tratamento de Esgoto, a modernização de sistemas de aquecimento, ventilação e ar-condicionado, a instalação de luminárias de LED, a criação de centros de gestão de resíduos e a aquisição de equipamentos separadores de água e óleo.
Mais informações em https://data.anbima.com.br/debentures/AEAM12/caracteristicas
Um dos pilares do projeto foi aprimorar a estruturação no que tange à segurança viária. Em parceria com a IFC, o GESP introduziu, pela primeira vez no país, o iRAP , metodologia pela qual os projetos são desenvolvidos com melhorias de segurança.
Como parte de seu mandato, a IFC apoiou o desenvolvimento dos estudos detalhados e documentos licitatórios da PPP. Todos os estudos jurídicos, técnicos e ambientais para modelagem da concessão foram realizados no ano de 2018.
Este projeto incorporou três inovações que se tornaram referência e foram incorporadas a outras concessões:
- Desconto de Usuário Frequente (DUF): reduz o custo de pedágio de usuários que trafegam pela rodovia várias vezes por mês.
- Metodologia BIM (Building Information Modelling), para desenvolvimento e documentação de projetos, reduzindo os prazos de entrega das obras
- Metodologia iRap: reconhecida e utilizada internacionalmente, permite incorporar melhorias de segurança viária
O consórcio Infraestrutura Brasil (Pátria Investimentos e GIC), foi declarado vencedor em janeiro de 2020. O contrato de concessão foi assinado em maio de 2020. A concessionária assumiu a operação no mês seguinte e iniciou um programa intensivo inicial de investimentos, que visa, num curto período, elevar o padrão de segurança e conforto da via para os usuários.
Analisando os indicadores fornecidos pela Eixo SP, concessionária que assumiu o Lote PiPa, é possível entender o sucesso da modelagem. Num curto período, a rodovia já atingiu resultados relevantes. Quando comparamos janeiro-maio/2023 com janeiro-maio/2021, temos, é identificada queda de 37% nas mortes em acidentes e queda de 22% nos acidentes .
Isso demonstra que uma estruturação bem realizada, com foco no usuário, pode alcançar grandes resultados rapidamente.
Mais informações em https://ebook.portaldetecnologia.com.br/der01/
Em abril de 2023, a companhia emitiu R$ 1,4 bilhão em debêntures para fazer frente às primeiras necessidades de caixa da concessionária. A emissão contou com o apoio contracíclico da IFC para aprovação em meio a turbulência do mercado de capitais naquele momento.
A EcoNoroeste investirá em 123 quilômetros de duplicações e 95 quilômetros de faixas adicionais, 26 quilômetros de vias marginais (18 km de implantações e 8 km de melhorias), 42 adequações e implantação de passarelas, 75 quilômetros de ciclovias e três Pontos de Parada e Descanso. As intervenções inciar-se-ão com um programa de intensivo inicial para elevar os padrões de atendimento, conservação e infraestrutura da rodovia num curto espaço de tempo, seguidos por 2 ciclos de investimento ao longo dos 30 anos de contrato. As praças de pedágio originais serão, gradativamente, desativadas e substituídas por 10 pórticos que possibilitam a cobrança sem a necessidade de paradas ou redução de velocidade. O projeto permite viagens mais rápidas, melhora a fluidez, reduz as chances de acidentes e contribui para o meio ambiente com a redução das emissões de CO².
Além da concessão já prever uma redução inicial das tarifas de pedágio atualmente praticadas (em média, 9% de queda), será oferecido um desconto automático de 5% para quem usa o pagamento eletrônico.
Esse desconto de 5% se soma a outro benefício bastante interessante para quem usa as rodovias com maior frequência, o DUF – Desconto Usuário Frequente, que é aplicado a partir da segunda passagem pela mesma praça, no mesmo sentido, dentro do mesmo mês. Os descontos são progressivos até a 30ª passagem e podem chegar até 95% do valor da tarifa. O benefício é válido para veículos de passeio que utilizem tag para pagamento nas pistas automáticas.
Os investimentos estão alinhados aos objetivos de mitigação e adaptação às mudanças climáticas (free flow, fomento ao uso de bicicletas com as ciclovias a serem implantadas, eficiência energética com iluminação em LED, veículos operacionais elétricos, reutilização de materiais nas operações, uso de energias renováveis e instalação de estações de carregamento de veículos elétricos para os usuários da rodovia). Tais iniciativas buscam reduzir a pegada de carbono, porém o remanescente das emissões de gases de efeito estufa relacionadas à operação será neutralizado com a compra de créditos de carbono e/ou outras medidas como plantação de árvores no Estado no âmbito do programa contratual de Carbono Zero.
Prêmio Água
Gestão Sustentável da Água
Na CCR Metrô Bahia, a busca incessante do uso sustentável dos recursos hídricos teve início em 2018. O consumo, apesar de inerente à operação, precisava ser observado com o viés de sustentabilidade. Dessa forma, foram identificadas oportunidades de adotar critérios e implementar ações que correspondem a uma redução significativa do consumo de água, contribuindo para a conservação desse recurso vital e para a sustentabilidade ambiental.
Em 2018 chegamos a registrar 2,20 m³/1000 pax no mês de abril, enquanto em 2023 registramos 0,66 m³/1000 pax para o mesmo mês. O número representa a redução de 70% no consumo de água por passageiro. Em valores monetários, caso consideremos o custo fixo de água igual a 2018 para os anos seguintes (sem considerar inflação, ajustes tarifários ou aumento da demanda de passageiros), a economia gerada de 2019 a 2022 foi de R$ 7.831.622,31.
Para gerir o recurso hídrico de forma mais precisa e ativa, foram realizados um conjunto analises para criar metodologias, inovações e processos para garantir um consumo otimizado da água. O trabalho resultou seis grandes fases, que são: o controle das faturas de água, monitoramento por telemetria, definição do consumo teórico por passageiro, controle dos desvios de consumo d’água, redução do consumo e combate ao desperdício (vazamentos).
Como exemplo prático, uma vez que foi definido o cálculo do consumo teórico por passageiro, foi possível estabelecer parâmetros pré-definidos de consumo máximo d’água para que a telemetria alerte a equipe de manutenção via WhatsApp em caso de desvios desse consumo. Isso resultou na diminuição do tempo médio de reparo de falhas que causavam o elevado consumo de água.
Além disso, foram implantados arejadores spray que são produzidos através das nossas impressoras 3D, reduzindo o custo de implantação e garantindo reposição imediata em caso de falhas. Ainda, para otimizar o uso dos nossos reservatórios de coleta de água da chuva, implantamos automação no sistema de reservatório para aproveitar seu volume ao máximo.
A economia gerada de 2018 até 2022, sem considerar o aumento da quantidade de passageiros, foi de 241.790 m³. Essa economia seria suficiente para suprir 732.696 famílias de 3 pessoas por dia (considerando dado da OMS de 110 litros por pessoa por dia). Isso significa água suficiente para suprir a necessidade de 2.198.088 pessoas por dia.
Os objetivos do projeto estão pautados na busca por tecnologias que potencializem os sistemas de água de reuso; na otimização do consumo de água, por meio de monitoramento diário dos indicadores de consumo; na redução do consumo de água.
A redução do consumo de água em litros/passageiro do 1º semestre de 2023 foi de 28% comparado ao mesmo período do ano anterior. Também foi registrado um incremento de 32% dos volumes de água de chuva tratada.
Observou-se que através de mudanças nos procedimentos dos testes dos caminhões de bombeiros, foi possível reduzir o consumo de água. E por fim, o projeto também resultou em estudos favoráveis à instalação da Osmose Reversa, em Florianópolis, para aproveitamento da água resultante da ETE.
O sistema hídrico é acoplado à ferramenta BMS (Building Management System) em VIX e FLN, que facilita o acompanhamento em tempo real do volume dos tanques de água entre outros. Possibilita o acionamento de válvulas e demais ferramentas, evitando o desperdício com a otimização do consumo. Ademais, em VIX há um termoacumulador, que economiza água e energia no resfriamento do sistema de climatização. Em fase de implantação: Osmose Reversa (FLN) para utilização da água da ETE nos chillers.
O projeto promoveu ações de limpeza de praia e educação ambiental para alunos de escolas públicas das comunidades no entorno dos aeroportos. As comunidades são impactadas de forma indireta pelo projeto, tendo em vista que o consumo de água e a disposição de efluentes não tratados podem afetar a disponibilidade de água potável para a população.
A etapa de escavação subterrânea para a construção dos quatro túneis do Contorno exigiu o uso do equipamento Jumbo, responsável pelas perfurações subterrâneas e que consome cerca de 15 mil l/h de água. Frente ao contexto, surgiu o projeto Reuso Para Construir, para reuso da água utilizada pelo Jumbo, estabelecendo um ciclo sustentável que evita o desperdício hídrico e contribui para a preservação ambiental. Os sistemas de reuso de água nos túneis do Contorno resultam em uma notável gestão de recursos hídricos da obra, evidenciando o comprometimento e eficácia das equipes responsáveis pela gestão e operação do projeto.
Ao passar pelo sistema de refrigeração do Jumbo, a água é conduzida para tanques de armazenamento, contudo, para que a água seja reutilizada no Jumbo, é necessário realizar tratamento composto por caixas sequenciais para retenção de sólidos, proporcionando decantações eficientes, além de uma unidade química responsável pelo controle do pH. Os dados obtidos ao monitorar o sistema de reuso de água no Túnel 4 são impressionantes:
Tempo médio por furo: 2,5 min;
Média de furos por campanha (Plano de Fogo¹): 187;
Volume médio de água utilizado: 15 m³/h;
Tempo de utilização do Jumbo por campanha: 2,59 h;
Consumo de água por campanha: 38,85 m³.
Em proporções, 38.850 mil litros de água POR CAMPANHA equivalem a um pouco mais de 15 piscinas olímpicas.
O sistema de reuso do Contorno desempenha um papel crucial na preservação da Região Hidrográfica 8 Litoral Centro (RH8) em SC. Especificamente, contribui para a preservação das sub-bacias hidrográficas do Ribeirão Vermelho e Ribeirão Forquilha.
A PPP beneficiará cerca de 4,2 milhões de pessoas e irá gerar investimentos da ordem de R$ 6,2 bilhões, ampliando o acesso aos serviços e infraestrutura de esgotamento sanitário para atingir as metas de universalização com cobertura de esgoto da população em todos os 24 Municípios para 90% até 2033 e 95% em 2040, bem como realização de melhorias nos sistemas existentes, com impactos positivos no desenvolvimento social, econômico e ambiental das cidades afetadas, e na saúde e qualidade de vida da população cearense.
O referido projeto foi desenvolvido no âmbito do Programa de Parcerias para Investimentos (PPI) do Governo Federal entre o Governo do Estado do Ceará e o BNDES, tendo por objeto a cooperação técnica para o planejamento e a estruturação de projetos de desestatização para o setor de saneamento básico.
Na Fábrica de Projetos de Saneamento do BNDES, a estruturação dos projetos compreende as dimensões de engenharia, econômico-financeira e jurídica. Nessa linha, a participação do BNDES, dada sua qualidade de empresa pública federal, agrega principalmente com uma abordagem técnica imparcial, que, somada a sua experiência em estruturação e financiabilidade de projetos, busca comungar interesses públicos e privados para o atingimento do melhor resultado para a sociedade.
Pelo Estado do Ceará, o projeto contou na fase interna com o engajamento e a participação das áreas multidisciplinares da Cagece para sua estruturação. Na fase externa a modelagem contou com a participação e análise do Conselho Gestor de Parcerias do Estado, e, posterior, submissão do estudos e documentos da modelagem para apreciação do Tribunal de Contas do Estado do Ceará (TCE).
O leilão ocorreu em setembro de 2022, consagrando-se como vencedor dos 02 (dois) blocos a empresa AEGEA Saneamento e Participações S.A., que apresentou proposta comercial com redução no valor das Contraprestações Fixas e Variáveis (remuneração devida do poder concedente à concessionária pela prestação dos serviços) de aproximadamente R$ 10 bilhões, resultante de um deságio médio de 34% do valor teto das contraprestações.
A empresa estava em busca, a princípio, de um parceiro para a limpeza das fachadas de seus prédios administrativos. Acabou encontrando a solução de uma empresa de origem alemã que tem como base a aplicação de vapor de água desmineralizada. Os executivos da empresa deste case identificaram, então, um potencial para a aplicação dessa mesma tecnologia na limpeza dos tanques, sendo que os primeiros testes foram realizados diretamente nos terminais portuários, e não nos prédios administrativos. Essa parceria estratégica das duas companhias viabilizou, portanto, a adoção do projeto.
O método consiste em, por meio do equipamento acima mencionado, emitir uma névoa de água desmineralizada – que atua como uma espécie de detergente – misturada a uma pequena quantidade de cloro. O serviço é completado com o uso de um esfregão especial, ou brush.
Ao todo, o novo sistema de limpeza consome somente 80 litros de água para a lavagem de um tanque – ante os 40 mil litros consumidos no processo tradicional -, sendo necessários apenas dois colaboradores, ambos em solo. A estimativa, do ponto de vista de economia de recursos, chega a R$ 2,45 milhões por ano, considerando somente um dos terminais portuários da empresa em questão.
O projeto de Saneamento Rural tem como objetivo a instalação de sistemas de tratamento de efluentes de baixo custo de implantação e manutenção nas áreas campestres, tendo como saídas a melhoria da qualidade de vida da população atendida e a prevenção da poluição ambiental.
Em 2022, o Projeto teve início nas localidades rurais de Mata dos Pimentas, Sobrado, Bom Sucesso e Paivas, dentro da região do Programa Municipal para Conservação dos Recursos Hídricos. Primeiramente, realizou-se um levantamento "in loco" das quantidades de biodigestores e tanques de evapotranspiração a serem implantados, deixando a escolha do local de instalação sob responsabilidade do proprietário. Após o levantamento, foi oficializado um termo de compromisso em conjunto com o produtor rural, aceitando os benefícios e autorizando a entrada da equipe técnica para executar as obras. Nesta etapa, as propriedades que optaram pelo biodigestor assumem a responsabilidade pela limpeza periódica do sistema, enquanto aquelas que optaram pelo TEVAP devem realizar a manutenção recorrente do jardim. A implantação do sistema será terceirizada, com uma empresa responsável pela execução da obra e pelo correto funcionamento do sistema.
Nesse processo foram atendidas 23 residências inseridas nessa região, sendo instalados 04 biodigestores e 10 Tanques de Evapotranspiração (TEVAP). Essa ação vai de encontro a quatro Objetivos de Desenvolvimento Sustentável, sendo eles: saúde e bem-estar; Água potável e saneamento; Consumo e produção responsáveis e Ação contra a mudança global do clima.
A efetividade e resultados são medidos pela adesão voluntária ao Projeto e pelo volume de esgoto tratado. Através da implantação de sistemas sustentáveis de tratamento de esgoto doméstico, é possível alcançar não apenas uma melhoria progressiva da qualidade da terra e do solo, mas também uma série de benefícios adicionais que reverberam positivamente em todo o ecossistema e na qualidade de vida das comunidades.
O trabalho promoveu melhores condições de uso da água, por meio da construção de estruturas sustentáveis, resilientes e inovadoras, contribuindo para a melhoria de vida no semiárido baiano, nas áreas de influência do Parque Eólico de Delfina da EGP, área rural de Campo Formoso e Juazeiro.
O território é afetado por impactos ambientais causados pelo uso inadequado do solo e da água, trazendo piora na qualidade de vida de mais de 25 comunidades da região. A Enel Green Power traz para o território a possibilidade de melhoria de vida para mais de 500 pessoas que vivem nessas comunidades.
Apesar de a região ser caracterizada por longos períodos secos, é registrado em média 500 mm de chuva por ano, o que garante a captação da água e sua disponibilidade para os reservatórios. Entre os locais escolhidos para receber os sistemas de Bioágua, estão cinco escolas públicas na região.
Foram implantadas 85 cisternas e 33 sistemas de Bioágua, 25 Ecofossas de Bananeira, 45 Aqualuz, 60 Quintais Produtivos e participação de 875 alunos, 20 professores e gestores escolares e 3 Grupos Produtivos Rurais Locais. Por meio da tecnologia do sistema de filtragem Aqualuz. Esse sistema de filtragem sustentável é ligado às cisternas e utiliza radiação solar para tornar a água contaminada própria para consumo. Trata-se de uma caixa de inox que é coberta por um vidro e uma tubulação simples ligada à cisterna, um reservatório comumente usado para armazenar água da chuva. A filtragem da água ocorre sem a necessidade de uso de compostos químicos. Como consequência, ajuda na redução dos índices de doenças.
O principal resultado qualitativo é a melhoria na qualidade de vida das famílias, pelo acesso à água potável e para o reúso da água para o cultivo de hortas. Em longo prazo podemos esperar uma melhoria no quadro de saúde dos beneficiados.
Prêmio Biodiversidade
Proteção, Recuperação e Uso Sustentável de Ecossistemas
O projeto é aplicado nos 3 aeroportos do grupo Zurich Airport Brasil e seu principal objetivo consiste na retirada de abelhas, quando necessário, utilizando-se técnicas de manejo adequadas, na qual são aplicados métodos que proporcionam a manutenção da integridade da estrutura apícola. Com isso, contribui-se para o equilíbrio da fauna e flora local, principalmente considerando a grande importância dos serviços ecológicos desenvolvidos pelas abelhas no processo de polinização de diversas espécies de plantas.
Desde 2021, foram registradas 5 retiradas ecológicas de abelhas nos aeroportos de Florianópolis e Vitória. Em todas essas retiradas, registrou-se que a espécie das abelhas era do tipo abelha africana, uma espécie considerada exótica, ou seja, não é nativa dos locais em questão. Dessa maneira, a retirada dessas abelhas é ainda mais relevante, tendo em vista que as abelhas exóticas são fortes concorrentes de alimentos e espaço das abelhas nativas.
O projeto Manejo Sustentável de Abelhas proporciona um impacto positivo ao meio natural tendo em vista que corrobora para a manutenção da biodiversidade local, assim como para sua expansão, tendo em vista que as espécies de abelhas consideradas exóticas e prejudiciais à biodiversidade local, são remanejadas, favorecendo o habitat para as abelhas nativas. Ademais, o projeto vai diretamente ao encontro da ODS 15, que trata sobre Vida Terrestre e Proteção dos Ecossistemas.
O projeto iniciou em 2021 e a retirada das abelhas é realizada quando existe algum tipo de risco, seja para as abelhas, seja para as pessoas que trabalham ou passam pelo local. Nesse sentido, são identificados riscos, principalmente quando se trata de espécies com ferrão; após a identificação do risco, um apicultor avalia o local, a quantidade de abelhas e a espécie em questão, as condições climáticas e do entorno; o apicultor utiliza um fumigador, que é um dispositivo capaz de produzir fumaça. A fumaça possibilita que as abelhas entrem em estado de alerta, como se houvesse algum incêndio por perto. Dessa forma, elas adquirem uma resposta natural de alimentação, o que dificulta a ação de ferroar. Tal resposta ocorre por conta da possibilidade de abandono da colmeia em decorrência do “fogo”. A fumaça também faz com que os feromônios das abelhas sejam mascarados, reduzindo o efeito defensivo da colmeia. Assim, o apicultor consegue trabalhar de forma mais segura.
Depois, a rainha da colmeia é remanejada para uma nova estrutura, junto dos favos. Espera-se alguns instantes e todas as operárias vão ao encontro da rainha. Por vezes, a caixa permanece no local durante alguns dias até que toda a colmeia tenha realizado a migração. O apicultor transporta a caixa com as abelhas para um local seguro e controlado.
Instalamos 37 estruturas de passagem de fauna, 44,7 km de cercas, 40 armadilhas fotográficas, 3470 registros de travessias de animais, 40 espécies usaram as estruturas, 3 espécies ameaçadas de extinção foram beneficiadas, como o Mico Leão Dourado, 128 espécies mapeadas no entorno das estruturas, além de redução de 27% dos atropelamentos de fauna em seis meses de projeto. Quatro artigos científicos foram publicados e foi registrada a primeira travessia de uma preguiça de coleira em estruturas superiores de passagem de fauna.
Para alcançar o resultado do projeto houve o envolvimento de uma rede multidisciplinar de diversas áreas, desde pesquisadores, biólogos e ecólogos especializados em ecologia de estradas, engenheiros civis, ambientais e florestais, além dos representantes do órgão licenciador (IBAMA) e responsável pela gestão das unidades de conservação em contato com a rodovia (ICMBio). Além da aprovação dos acionistas e de todos os setores da Companhia, meio ambiente, regulatório, engenharia e financeiro.
Os resultados apresentados por este projeto trazem inovações tecnológicas em infraestrutura de segurança viária e de proteção da biodiversidade que podem ser replicadas em outras rodovias, principalmente no Brasil, em especial naquelas próximas a Mata Atlântica, um bioma de biodiversidade singular.
Desde sua concepção, foram recuperados 16 hectares de mata nativa, além da compensação das emissões de GEE da concessionária, criando a oportunidade de melhorias e planejamento para atendimento às políticas sustentáveis da empresa. Houve a sensibilização de mais de mil pessoas e aproximadamente 70 proprietários rurais aderindo ao projeto de forma voluntária, tendo suas propriedades cadastradas ao banco de áreas para ações futuras. Potencial equivalente de captura de mais 1.500 toneladas de CO2 anualmente, além da redução da quantidade de resíduos operacionais do tratamento de esgotos enviados a aterros em 80%.
Para o desenvolvimento do projeto, foi elaborado um plano de trabalho para sua implantação, este detalhado num plano de referência. A partir disso, foram realizadas ações de mobilização, comunicação e educação ambiental, levantamento das propriedades rurais, cadastramento de produtores e proprietários rurais para o banco de áreas na região da Bacia Hidrográfica do rio São João, e dos rios contribuintes para o Reservatório de Juturnaíba.
Para iniciar a ação da recuperação das áreas, é realizado o cercamento nas áreas escolhidas e aberturas de covas. Para implantação do projeto foi considerada a técnica de plantio total e enriquecimento em alguns pontos considerando o espaçamento de 3mx2m nos locais de plantio total e espaçamento de 3mx3m em locais de enriquecimento. Para o preparo do solo são considerados sulcos de profundidade mínima de 35 cm. As espécies utilizadas são selecionadas e distribuídas conforme o sistema sucessional ecológico das espécies (pioneiras, secundárias iniciais, secundárias tardias e clímax). O plantio é realizado em covas grandes (50cmX50cmX50cm) que são abertas a cada dois metros de espaçamento nos sulcos e utilização do biossólido proveniente da compostagem de resíduos operacionais como fertilizante.
Após o plantio, é realizado o acompanhamento, por empresa especializada, do desenvolvimento das mudas, bem como a manutenção das áreas e avaliação.
As ações são realizadas com recursos próprios da concessionária, com custo médio de R$21.000,00/ha/ano, esse valor engloba os custos de obtenção das mudas, plantio, cercamento da área, manutenções e projeto executivo, já foram investidos mais de R$ 1 milhão desde a concepção do projeto.
Visando entregar à sociedade um projeto social e ambientalmente viável, foram avaliados em detalhe, i) requisitos da legislação ambiental brasileira, de forma a compor o arcabouço de medidas de conservação ambiental e, ii) a ampliação desse arcabouço com a inclusão de requisitos internacionais de controle ambiental previstos nos Padrões de Desempenho Social e Ambiental da IFC. Em 2022 ocorreu o leilão em que a Ecorodovias se sagrou vencedora, garantindo mais de R$ 11 bi em investimentos e mais de R$ 9 bi em operação da malha rodoviária. O projeto foi estruturado com o apoio do GIF e da PSPInfra (BID BNDES IFC).
A estruturação contou com estudos detalhados de impacto do projeto na biodiversidade local, mediante diagnóstico dos meios físico, biótico e socioeconômico. Como resultado, foi identificada a área internacionalmente protegida Floresta Estadual Mário Xavier – um sítio AZE (Alliance for Zero Extinction - https://zeroextinction.org/), projetado para preservar a presença de um anfíbio ameaçado de extinção (Physalaemus soaresi).
Desde sua identificação em 1965 naquela área, o anfíbio jamais foi localizado em outro lugar do planeta. A identificação do Sítio, que cruza a rodovia BR-493 em segmento de 3 km, permitiu a adoção de medidas e obrigações dentro do contrato de concessão, que mitiguem qualquer impacto nessa espécie: o projeto de engenharia foi desenhado de forma a garantir que não haverá qualquer intervenção e que não haverá expansão de pegada no sítio AZE. Foi previsto ainda, o atendimento pela concessionária aos Padrões de Desempenho Social e Ambiental da IFC (PD), benchmark internacional em práticas de governança e socioambiental. Em atendimento ao PD6 – Conservação da Biodiversidade, a concessionária deverá (i) avaliar o hábitat crítico, (ii) criar um Plano de Ação de Biodiversidade, (iii) consultar os responsáveis pela gestão da AZE, e (iv) desenvolver programas que promovam e aprimorem a conservação do Sítio. Portanto, o atendimento aos PD da IFC, e especificamente o PD6, visam garantir a preservação do Sítio AZE, seguindo padrões globalmente reconhecidos.
A solução de engenharia para mitigar o impacto na AZE junto aos PD, tem baixíssimo impacto financeiro à concessionária, e garantem aprofundamento das medidas de conservação ambiental. A adoção dos PD contribui para a ampliação de fontes de financiamento disponíveis: sua adoção é requisito para atendimento aos Princípios do Equador- critérios de adoção voluntária por instituições financeiras globalmente para brindar financiamento a projetos de infraestrutura social e ambientalmente responsáveis.
O projeto envolveu várias etapas: foram coletados dados sobre o crescimento e reprodução das toninhas, realizado um estudo da genética e variabilidade populacional, e analisados seus hábitos alimentares e a contaminação por poluentes. As idades e maturidades foram comparadas para entender a cadeia alimentar e sua relação com os poluentes. Todas essas informações ajudam a comunidade científica a obter um melhor entendimento desses animais e a desenvolver medidas de proteção mais eficazes.
A pesquisa descobriu uma população inédita de toninhas na Baía da Ilha Grande, obtendo dados sobre tamanho dos grupos, locais preferenciais e sons. Observações em barcos e drones foram cruciais para aprofundar o conhecimento e desenvolver o Museu das Toninhas. Esses animais são frequentes em Mambucaba durante outono, inverno e primavera, com grupos de filhotes e alimentação. Em 2021, muitas foram detectadas perto de Araraquara e Ponta da Joatinga.
Durante os quase cinco anos de execução do projeto contou com profissionais de inúmeras instituições como UERJ, a UFES, o Instituto Baleia Jubarte e Organização Consciência Ambiental, sob a responsabilidade da Associação Cultural e de Pesquisa Noel Rosa contando com a participação de inúmeros professores e estudantes.
Como parte do projeto, criou-se o “Museu das Toninhas”, um ambiente virtual diferenciado, de acesso global. Trata-se do primeiro museu virtual sobre uma espécie ameaçada do Brasil. Ambientado na baía de Ilha Grande, o museu parece real e integrado à paisagem da região de Paraty. O museu reúne vídeos, modelos 3D interativos e até um mergulho com as toninhas. A home page foi disponibilizada em português, espanhol e inglês para um alcance plural.
Parceria WWF-Brasil: Em 2022, a Aegea se uniu ao WWF para estudo de melhoria da qualidade e da disponibilidade hídrica na paisagem das Cabeceiras do Pantanal. Entre as ações do projeto, estão a realização de análises espaciais e modelagens, definição de áreas prioritárias e elaboração de um plano de restauração, além do engajamento com atores locais através de workshops presenciais. O projeto acontece tendo como base 2 principais eixos de atuação: restauração da paisagem e conscientização/engajamento da sociedade. Ato contínuo aos estudos, está a aplicação do conhecimento gerado, ou seja, a implementação de plantios pilotos de espécies nativas em áreas de nascentes e beiras de rios degradadas, iniciados em duas localidades no MS e MT.
Parceria BNDES: A Aegea e o BNDES fecharam em 2022 parceria para adesão da Companhia ao Floresta Viva, iniciativa liderada pelo banco que apoia projetos em biomas brasileiros, protegendo mananciais e realizando reflorestamentos. O projeto está em fase de planejamento junto à FunBio, executora do projeto. O matchfunding prevê a cada R$ 1 da Aegea, o banco adiciona R$ 1. Dessa forma, o aporte de R$ 5 mi da Aegea totalizará um investimento de R$ 10 mi para reflorestamento nas Bacias Guariroba e Cabeceiras do Pantanal, Sistema Lagunar de Maricá-Guarapina e na APA do Rio Surui (RJ), todas áreas-chave para estabelecimento de conservação hídrica superficial e manutenção de resiliência hídrica em bacias relevantes para o abastecimento da população.
O eixo de conscientização e engajamento do projeto com a WWF-Brasil realizou oficinas locais e pesquisas junto a diferentes setores e a 1ª Edição do Restaura Natureza, onde 7.424 estudantes de 25 estados participaram, discutiram e propuseram ações de melhoria ambiental. Os projetos de restauração em desenvolvimento visam ainda garantir a resiliência hídrica nos territórios, que possui benefícios diretos à população, na medida que garante o abastecimento contínuo e de qualidade nas bacias.
O desenvolvimento destes projetos reafirma o compromisso da Aegea com a proteção ambiental e amplia suas ações voltadas à preservação do clima, à manutenção da biodiversidade, preservação do solo e ao aumento da resiliência hídrica nos biomas onde está presente.
Adicionalmente, para a construção do novo Centro da Biodiversidade, foram priorizadas a utilização de materiais sustentáveis que trazem conforto e bem-estar animal e a sustentabilidade para o meio ambiente.
Como premissa estabelecida pela Vinci Airports, nas atividades de roçagem e poda de vegetação são utilizadas apenas técnicas manuais ou mecânicas, sem uso de pesticidas que poderiam afetar negativamente os ecossistemas. Além disso, os ninhos contendo ovos que correm o risco de serem acidentados durante a operação de roçagem dos gramados são coletados e dispostos em chocadeiras. Após o nascimento, cuidamos até atingirem idade adequada para serem reintroduzidos em seu habitat natural.
A implantação desse projeto contribuiu para sermos considerados o aeroporto mais sustentável do Brasil por três anos consecutivos e além disso estamos atendendo as metas estabelecidas pelo Grupo Vinci para todos os aeroportos da sua rede no mundo com proteção da biodiversidade e zero pesticidas.
Prêmio Atmosfera
Descarbonização e Economia Circular
Os estudos elaborados pela Ecosul já proporcionam a utilização de 100% de todo o resíduo gerado em 100% das novas misturas produzidas. Cada nova mistura asfáltica contempla 25% de material reciclado (RAP), obtendo, com isso, a redução do teor de asfalto em até 24%.
Para o desenvolvimento desse projeto foi fundamental o apoio dos principais stakeholders envolvidos na cadeia produtiva, sendo a empresa que produz as misturas asfáltica e executa a aplicação em pista (SBS Engenharia), bem como o laboratório da Ecorodovias.
O Projeto consiste na substituição do combustível a diesel, até então utilizado nos equipamentos, por energia elétrica proveniente de fontes renováveis. Atualmente, a empresa conta com um RTG já eletrificado, que opera de forma 100% sustentável. O planejamento é eletrificar os outros 21 RTGs até o final de 2024, ação que não apenas reduzirá as emissões de CO2 do terminal em até 60%, como também trará benefícios operacionais, como o aumento da produtividade e maior confiabilidade dos equipamentos.
O sistema de eletrificação por barras condutoras, tecnologia adotada no projeto, é considerado um dos métodos mais comuns de eletrificação e fornecimento de energia para RTGs. A barra condutora fornece energia ao sistema de eletrificação, possui um sistema de armazenamento de dados do equipamento e, além disso, possui uma estrutura isolante, capaz de eliminar a maioria dos perigos e riscos de segurança do condutor exposto, possuindo uma manutenção mais econômica e menos requerida.
A DP World Santos conseguiu, através do presente projeto, criar uma grande influência positiva na Indústria Portuária, uma vez que viabilizou a eletrificação de 22 RTGs em suas instalações e engajou demais terminais portuários a adotarem a mesma estratégia sustentável para redução das emissões atmosféricas. Alguns terminais do Porto de Santos já iniciaram estudos para eletrificar seus equipamentos, atestando o grande potencial de replicabilidade do projeto.
O investimento está ajudando a financiar a construção da maior unidade de triagem mecanizada (UTM) da América Latina, no estado de Pernambuco, em Jaboatão dos Guararapes, juntamente com a expansão de duas estações de tratamento de chorume no estado do Rio de Janeiro. O empréstimo também fornecerá recursos para manutenção de três dos aterros sanitários da Orizon: Jaboatão dos Guararapes, São Gonçalo e Barra Mansa.
A IFC foi mandatada em outubro de 2021 e em junho de 2022 conseguiu aprovação do financiamento do seu Board of Directors. No entanto, devido (i) a estrutura corporativa atípica para o financiamento da IFC e (ii) à aquisição de 7 ativos no âmbito da restruturação judicial da Estre que dobrou o tamanho da companhia, somente em junho de 2023 a transação foi concluída.
A UTM Jaboatão dos Guararapes está operando e tem capacidade para processar aproximadamente 2 mil toneladas de resíduos por dia. As operações estão em fase de “ramp-up” e já contribuem para o aumento dos índices de reciclagem da região.
A recuperação de materiais de resíduos sólidos e o reaproveitamento da água de chorume tratado ajudará a impulsionar a reciclagem no Brasil e contribuirá para a mitigação das mudanças climáticas, evitando a contaminação de lençóis freáticos. O projeto também contribuirá para a redução das emissões de gases de efeito estufa e de poluição, estimando a redução de emissões de 54.849 tCO2.
O projeto possui investimentos esperados de R$ 260 milhões, incluindo a UTM de Jaboatão de Guararapes (R$90 milhões), 2 estações de tratamento de chorume (R$20 milhões), uma potencial MRF em São Gonçalo (R$80 milhões) e investimentos de manutenção nos aterros de Jaboatão dos Guararapes, Barra Mansa e São Gonçalo (R$ 65 milhões).
Dessa forma, a BRK Saneatins tem investido em Plantas Solares através de geração distribuída, com objetivo reduzir os gastos com energia elétrica, incentivar a economia local e fortalecer a cultura de sustentabilidade e uso consciente dos recursos naturais. Com a implementação dessas iniciativas, busca-se não apenas o benefício econômico, mas também o impacto positivo no meio ambiente e na comunidade em geral.
A BRK Ambiental implantou o uso da energia solar através da geração distribuída (GD) na modalidade autoconsumo remoto, sistema em que o consumidor gera energia nas usinas solares e a injeta na rede da distribuidora local podendo abater o valor do seu consumo pela compensação de créditos correspondente à sua produção. Nesse modelo, mensalmente a energia produzida é medida e descontada do valor consumido, reduzindo o custo das faturas.
Para a compensação de créditos das unidades consumidoras do Tocantins, a companhia adquiriu 3 usinas geradoras (GD I, GD II e GD III) de 1,4 MWp de potência instalada cada uma, com inversor de 1 MW com capacidade para compensar o consumo de 83% das unidades consumidoras faturadas em baixa tensão que somam um consumo médio mensal de 706 MWh.
A usina responsável pela compensação de créditos da unidade Pará também possui 1,4 MWp de potência instalada com inversor de 1 MW e, com a energia gerada é realizada a compensação de 74 unidades em baixa tensão do estado com consumo médio mensal de 221 MWh.
Com o uso das plantas solares nos dois estados, a empresa conseguiu que ainda em 2022, 52% das suas unidades consumidoras faturadas em baixa tensão obtivessem energia de fonte renovável.
A geração com essa fonte renovável evitou a emissão de 991 T de CO2e na atmosfera além de uma economia de R$ 5.026.714. Com esse investimento, a BRK Ambiental sinaliza também acreditar no potencial de geração de energia solar dos estados, que está em franco crescimento e incentivar a economia local.
O Projeto Fertilizante do Bem é realizado em parceria de Cooperação Técnica entre Águas do Paraíba (CAP) e a Universidade Estadual do Norte Fluminense Darcy (UENF), em Campos dos Goitacazes, para o desenvolvimento de pesquisas em Biotecnologias aplicadas à Bioconversão de Resíduos de Estações de Tratamento de Água e Esgoto. A Parceria tem por objetivo unir os esforços acadêmicos, científicos, tecnológicos e humanos comuns.
Em maio de 2021, foi iniciado o primeiro experimento do projeto “Fertilizante do Bem”, com leiras de compostagem com técnicas de aeração distintas. O adubo orgânico está atestado com laudos analíticos que atenderam aos limites máximos permitidos na legislação vigente para as substâncias químicas (metais) e biológicas (microrganismos patogênicos).
Ao longo de 2022 ocorreu a aplicação agrícola deste adubo orgânico no plantio de milho em casa de vegetação e posteriormente em campo.
A compostagem representa uma opção sustentável do ponto de vista ambiental e econômico. O lodo de esgoto tem altos custos de manejo, transporte e destinação final, e traz riscos para o meio ambiente e à saúde humana, quando mal gerenciado. A iniciativa visa trazer uma nova alternativa de disposição final, mais sustentável e com viabilidade econômica, visando o conceito de economia circular.
O programa tem como objetivo promover o descarte correto e a reciclagem dos resíduos gerados nos ambientes residenciais, comerciais e industriais através de um sistema que promove descontos na fatura de energia dos clientes.
O Ecoenel atua em 2 frentes: ecopontos e empresas. Na primeira, os clientes da Enel nos estados de São Paulo, Rio de Janeiro e Ceará podem dirigir-se aos ecopontos das respectivas áreas de concessão e entregar os resíduos limpos e separados. Os resíduos são pesados e é processado um pagamento de bônus na conta de luz do cliente de acordo com o tipo e peso do resíduo. São aceitos resíduos como plástico, papel, metal, vidro, embalagens cartonadas e, em São Paulo e Ceará, recebe-se também resíduos eletrônicos. Já na modalidade Empresa, o cliente destina seus resíduos para uma recicladora homologada pela Enel, que envia os valores para equipe de gestão do Ecoenel que geram o valor para a recicladora pagar e creditam o bônus na fatura do cliente. Em ambas as modalidades, os clientes têm a opção de destinar o bônus a uma instituição beneficente.
O programa de troca de resíduos por bônus na fatura de energia começou a ser desenvolvido no Ceará em 2007 com o nome de Ecoelce. Em 2008 foi implantado no Rio de Janeiro com o nome Ecoampla e, em 2013, em São Paulo, como Recicle Mais Pague Menos. Em 2016, as distribuidoras do Rio de Janeiro e Ceará tornam-se Enel Distribuição Ceará e Rio de Janeiro, e o programa passou a chamar Ecoenel. Em 2018, a Enel fez a aquisição da Eletropaulo e, em 2019, o programa também muda de nome para Ecoenel.
O programa Ecoenel foi desenvolvido dentro do Programa de Eficiência Energética (PEE) da ANEEL, que promove a economia de energia elétrica e redução da demanda do horário de ponta através de diversas ações. Como a reciclagem de resíduos promove uma economia de energia dentro do ciclo de desenvolvimento do produto, todo material produzido através de materiais reciclados consome menos energia no seu processo produtivo, em comparação aos materiais produzidos através da extração de matéria-prima (ciclo linear).
Atualmente o programa possui 94 ecopontos fixos espalhados pelas áreas de concessão dos três estados, além de coletas com veículos itinerantes e da modalidade Empresas. Nos últimos cinco anos, já foram coletadas 32.389,20 toneladas de resíduos nos três Estados. O programa também contribui para atingimento das metas de redução das emissões de CO2, pois nos últimos 5 anos proporcionou a redução de mais de 96 Mil Ton de CO2 na atmosfera. Além do impacto ambiental, o programa proporciona um impacto social pois conforme relatado na tabela 3 foram pagos mais R$ 10 milhões em bônus nas faturas de energia em mais de 60 mil entregas de resíduos nos últimos 5 anos.
Como premissa estabelecida na política ambiental possuímos o compromisso de reduzir 50% das emissões até 2030 e zerar até 2050, buscando sua redução através da eficiência energética, além de priorizar o uso de energias limpas ou menos poluentes. O Aeroporto implantou ações para gestão de energia elétrica e também desenvolvemos várias iniciativas, como: Iniciativas de Redução de Emissão de Poluentes, uso de veículos ou equipamento de apoio no solo elétricos, uso de veículos ou equipamento de apoio no solo de baixa emissão, readequação do acesso terrestre ao aeroporto para redução do percurso e do congestionamento de veículos.
Para o desenvolvimento desse projeto foi necessárias as etapas:
- Realização de inventário de Emissões de Gases do Efeito Estufa (GEE)
- Elaboração e acompanhamento de indicadores de emissão GEE
- Definição de meta para redução das emissões
- Iniciativas de Redução de Emissão de Poluentes
- Contratos de energia verde
- Instalação de usina solar
- Uso de veículos ou equipamento de apoio no solo elétricos.
- Uso de veículos ou equipamento de apoio no solo de baixa emissão
- Readequação do acesso terrestre ao aeroporto para redução do percurso e do congestionamento de veículos
- Implantação das ações do projeto de gestão de energia
Com a implantação desse projeto conseguimos ser considerados o primeiro aeroporto do Brasil com certificação ACA 3 e além disso estamos na direção para o alcance da meta estabelecida pelo Grupo Vinci para todos os aeroportos da sua rede no mundo com a redução de cerca de 30% da pegada de carbono.
Prêmio ESG
Projeto Destaque em ESG
Os projetos do Enel Compartilha reforçam, assim, o compromisso do Grupo Enel com os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da ONU, em linha com o conceito de Criação de Valor Compartilhado, uma metodologia de trabalho que gera valor para a sociedade e para a empresa. Os projetos de eficiência energética são baseados especialmente no ODS 7 – Energia Limpa e Acessível. As iniciativas de empregabilidade, empreendedorismo e geração de renda têm como foco o ODS 8 – Trabalho Decente e Crescimento Econômico. Já os projetos educacionais e culturais atendem especialmente ao ODS 4 – Educação de Qualidade. As ações desenvolvidas com as lideranças comunitárias nas regiões de atuação da Enel respondem ao ODS 17 – Parcerias e Meios de Implementação.
Em 2022, os projetos do Enel Compartilha beneficiaram cerca de 1.600.000 pessoas, atuando em 414 municípios. Seus principais indicadores de sucesso foram os seguintes: 418.892 lâmpadas substituídas, 19.999 geladeiras trocadas, 61.047 MWh em energia economizada, 6.524 toneladas de resíduos reciclados, 753 líderes comunitários engajados, 2.500 escolas trabalhadas e R$ 14,1 milhões em renda gerada.
O Programa Enel Compartilha ocorre anualmente através de ciclos de execução, contando com uma relação fixa de iniciativas, cada uma delas atrelada a um ODS associado:
- Enel Compartilha Consumo Consciente: educação para o consumo consciente de energia
- Enel Compartilha Energia na Escola: preservação dos recursos naturais através da atuação em escolas;
- Ecoenel: reciclagem e educação ambiental
- Enel Compartilha Hortas em Rede –Plantio e cultivo de hortas sob faixas de linhas de transmissão
- Enel Compartilha Liderança em Rede - objetivo de formar parcerias e construção de uma relação de proximidade entre a empresa e as comunidades onde atua.
- Enel Compartilha Empreendedorismo – formação de grupos produtivos nas comunidades e estímulo à Economia Circular.
- Enel Compartilha Oportunidade – voltados para capacitação profissional de pessoas nas comunidades e encaminhamento para o mercado de trabalho.
- Enel Compartilha Eficiência – Substituição de equipamentos por modelos mais eficientes, selo Procel (geladeiras, lâmpadas, ar condicionados), além da instalação de painéis solares.
- Enel Compartilha Cultura – incentivo à projetos de inclusão, diversidade, socialização em instituições sociais.
- Enel Compartilha Esporte e Lazer - Incentivo ao esporte nas comunidades.
- Enel Compartilha Inclusão Digital – Implementação de telecentros nas comunidades.
Em linha com esses objetivos, estabeleceu 3 metas ESG para 2030 e as vinculou ao custo de uma dívida de US$ 500 milhões em sustainability linked bonds: (i) Reduzir em 15% o consumo de energia e, desta forma, contribuir para a preservação ambiental e para o clima; (ii) Aumentar para 45% a participação de mulheres em cargos de liderança e (iii) para 27% a participação de negros nos cargos de liderança, reafirmando seu compromisso com a inclusão buscando refletir nos cargos de liderança a diversidade da população brasileira.
Para avaliar o alcance, impacto e ambição de suas metas ESG, contratou-se a Sustainalytics, empresa que avalia e classifica a sustentabilidade de empresas em todo o mundo e que considerou as metas da Aegea como altamente ambiciosas.
A partir de análise de temas materiais para o setor e para a Companhia, o comitê ESG da Aegea estabeleceu as áreas onde a empresa poderia causar impacto positivo, quais sejam consumo de energia e diversidade. A partir disso, construiu planos de ação e KPIs para medição e acompanhamento e estabeleceu metas para serem atingidas por todo o grupo até 2030. Para reforçar o comprometimento com as metas ESG, a Aegea decidiu vincular o seu atingimento com a agenda financeira do grupo. Para isso, elaborou um Framework de Finanças Sustentáveis e contratou empresa especializada em avaliação ESG, a Sustainalytics, com 17 escritórios em todo o mundo, mais de 1.800 funcionários, incluindo mais de 800 analistas com experiência multidisciplinar variada em mais de 40 grupos da indústria. O Parecer de Segunda Opinião da Sustainalytics considerou os KPIs da Aegea como fortes e as 3 metas da Aegea como altamente ambiciosas por superam as dos pares do setor.
Por fim, como forma de alinhar as agendas ESG e financeira, a Aegea foi a primeira empresa de saneamento da América Latina a emitir bonds vinculando essas metas ESG ao cupom da dívida. Foram emitidos US$ 500 milhões em Sustainability-Linked Bond (SLB) no mercado internacional, com vencimento em 7 anos. Se a Aegea não atingir as metas, o custo da dívida poderá aumentar em até 25 basis points (bps) e isto mostra que a agenda ESG está no centro dos negócios e nos processos de tomada de decisão da empresa.
A entrega do Programa Novo Rio Pinheiros foi, sem dúvida, um dos grandes destaques da Companhia. Aproximadamente dois milhões de habitantes da bacia do Pinheiros passaram a ter o atendimento sanitário em seu ciclo completo, sobretudo em áreas irregulares e de elevada vulnerabilidade social, com modicidade tarifária.
Como desdobramento do Projeto Tietê, com foco na revitalização de um dos principais rios urbanos da Grande São Paulo e afluente do rio Tietê, o Programa Novo Rio Pinheiros inovou em várias frentes, tornando-se um exemplo emblemático de como transformar comprometimento e integração em resultados efetivos. Por ser um rio urbano, o objetivo não foi tornar a água potável, mas melhorar sua qualidade com o aumento da concentração de oxigênio dissolvido e consequente supressão do mau odor prevalente no passado; promover o retorno de vida aquática e, principalmente, trazer a população de volta a suas margens.
O sistema de oxigenação é inovador e consiste em uma tecnologia denominada que tem o potencial de transferir uma maior quantidade de oxigênio para o meio líquido através de uma solução supersaturada, contribuindo com o processo natural de autodepuração por meio do incremento artificial de oxigênio no meio líquido. Grande desafio, tendo em vista que o Rio Pinheiros é um canal retificado, com baixa capacidade natural de oxigenação das suas águas, pois o sentido do seu fluxo sofre reversões ao longo do ano para fins de controle de cheias. Instaladas cinco Unidades de Recuperação (URs) nas áreas de urbanização mais complexas, onde há restrições técnicas e legais para que as redes coletoras de esgoto sejam instaladas, inovamos, pois, essas unidades promovem o tratamento direto dos afluentes, permitindo que as águas cheguem mais limpas ao Pinheiros.
Em 2022, o programa de despoluição foi finalizado tendo como resultado um trabalho que levou mais qualidade de vida a regiões de extrema vulnerabilidade social. Com mais de 650 mil imóveis conectados à rede de coleta e com esgoto encaminhado para tratamento, 2 milhões de pessoas atendidas e a reintegração do rio à vida da cidade. Pode ser observada a presença de peixes no rio e seus afluentes. O Rio Pinheiros entregue à população mais limpo, com vida e reintegrado à cidade de São Paulo.
Dentro desse contexto e com o objetivo de fomentar o desenvolvimento sustentável da nossa cadeia de suprimentos e contribuir com os objetivos da Agenda 2030 da ONU, o programa Parceiro Responsável, desde 2008, desenvolve atividades de capacitação e engajamento, para nossa cadeia de fornecedores, em 3 frentes de ação: (1) Desenvolvimento de fornecedores: Eventos, treinamentos e melhores práticas; (2) Integração de processos: Adoção de critérios ESG em compras e gestão de fornecedores; (3) Capacitação das equipes de compra e de gestão de contratos: Eventos, treinamentos
E realizamos o Prêmio Parceiro Responsável que visa o reconhecimento e o compartilhamento de boas práticas dos nossos fornecedores, referente a temas ESG, previamente definidos a cada ano. A Enel também desenvolveu metodologia para inclusão de critérios ESG em processos de licitação, chamado Fator K de Sustentabilidade, que permite um desconto no preço final daquela proposta comercial que tiver critérios ESG atreláveis ao contrato.
Para selecionar e valorizar os fornecedores, a Enel desenvolveu o Fator K de Sustentabilidade, com critérios ESG pré-definidos para licitações mais estratégicas. Assim, é possível aplicar um desconto no preço final, para aqueles que apresentarem soluções ESG mensuráveis e atreladas ao negócio, e que serão acompanhadas em contrato, permitindo assim, que a Enel considere não apenas o preço, mas também práticas mais sustentáveis.
O processo de gestão de fornecedores também inclui critérios ESG nas avaliações realizadas pelos gestores de contrato, por exemplo, gestão da segurança do trabalho, do meio ambiente e direitos humanos.
Desde 2008, o Programa atingiu mais de 6.300 pessoas e 2.500 empresas, em 47 eventos. Reconheceu quase 30 Práticas ESG dos fornecedores Enel. Após a adoção de eventos on-line, cresceu 59% o número de pessoas participantes e 88% o nº de empresas engajadas. E, no final de 2022, contabilizamos a aplicação do Fator K de Sustentabilidade em 90% do volume monetário de licitações dos contratos mais estratégicos do Grupo no Brasil.
Atualmente o portfólio de ativos da Opy é formado por três contratos, por meio dos quais atuamos nos seguintes hospitais públicos: (i) Hospital Metropolitano Dr. Célio de Castro, em Belo Horizonte, e (ii) Hospital Delphina Aziz, em Manaus, ambos na modalidade de Parceria Público-Privada, e (iii) Hospital Municipal de Aparecida de Goiânia, por meio de contrato privado com a Sociedade Israelita Albert Einstein.
Nos referidos hospitais são atendidos exclusivamente pacientes acolhidos pelo Sistema Único de Saúde, representantes de uma população mais vulnerável que, por meio da atuação da Opy, pode ter acesso a um atendimento humanizado e com aporte de tecnologia e infraestrutura de ponta. Estão no escopo contratual, além da consolidação dos ativos de infraestrutura, também a prestação de serviços não assistenciais. Atualmente a Companhia conta com mais de 1000 colaboradores, entre diretos e subcontratados, que trabalham engajados para transformar a realidade do sistema de saúde e proporcionar o acesso de mais brasileiros a serviços de saúde em alta qualidade.
O projeto viabilizou-se por meio de um FIP (Fundo de Investimento Privado), com as duas primeiras aquisições. A estratégia de crescimento inorgânico se dará via capitalização, no curto prazo, em mercado de capitais, combinando dívida para novas aquisições e equity proveniente da atração de sócio minoritário. A emissão bem-sucedida de CRI – Certificado de Recebíveis Imobiliários no Hospital Metropolitano em 2021 confirmou o endosso do mercado à tese de negócios da Opy.
Indicadores de desempenho relacionados à satisfação de pacientes e corpo clínico, de 2020 até o momento, evidenciam o alto nível dos serviços prestados. Por dois anos seguidos conquistou o Prêmio Melhores Empresas para Trabalhar, do GPTW. Tornou-se uma Empresa B certificada com a mais alta pontuação do segmento no mundo. Conquistou, também, o Prêmio ESG do AAA EuropeanAwards. Ambos os hospitais são certificados ONA e ISO 14001. O Hospital Metropolitano atingiu NPS 100 em 2022.
Desde sua implantação foram regularizadas mais de 194 mil ligações até 2022 e até 2025 a previsão é de que sejam regularizadas mais 110 mil ligações. Outro importante destaque está na relação do projeto com o ODS – 6.
O Programa beneficiou mais de 680.000 pessoas na região metropolitana de São Paulo, desde seu lançamento em 2016. Foram investidos no Programa R$ 350.000.000, sendo R$ 61.000.000 somente no ano de 2022. Foram regularizadas 194 mil ligações, 635 mil núcleos atendidos, 52 bilhões de litros de água foram economizados. Em 2019 foi premiado pela Rede Brasil do Pacto Global, da ONU, e reconhecido pelo Banco Mundial. Em 2018 recebeu um financiamento de US$ 74 milhões do BIRD.
Entre os impactos sociais destaca-se a disponibilidade de água com regularidade e sem riscos, parte da população se beneficia de esgotamento onde há viabilidade. Famílias passam a possuir um comprovante de residência que reflete em cidadania. Paralelo às obras, ocorrem ações socioambientais para aculturar as famílias tornando o investimento sustentável e apoiando o desenvolvimento local. Ações de geração de trabalho e renda, empoderamento feminino e educação sanitária e ambiental. Requalificação do espaço e valorização da região.
Foi desenvolvido seguindo as melhores práticas de ESG e voltado à inclusão com sensibilidade para à acessibilidade, para que todos os passageiros sintam-se incluídos em sua jornada dentro de um aeroporto. Desejamos com isso, contribuir com a redução de desigualdades, por meio de práticas sociais aplicadas e que possam inspirar outros aeroportos e organizações. Para isso, um conjunto de ações envolvendo treinamentos e capacitação de equipes, criação de espaços como uma sala multissensorial para crianças autistas e até um banheiro PET, foram desenvolvidos.
As salas multissensoriais são ambientes amplos e especialmente elaborados, situados na sala de embarque, com elementos multissensoriais como painel de atividades interativo, painel olfativo, coluna de bolhas, um trio de assentos de aeronave, para que as crianças sejam preparadas para a próxima etapa da viagem e outros elementos que ajudam crianças autistas a se reequilibrarem emocionalmente em ambientes considerados intensos. Já o banheiro para PET, tem o propósito de acolher aqueles passageiros com deficiências ocultas, ansiedade e cegos, passageiros que normalmente viajam com seus animaizinhos de suporte.
O programa é inovador por criar o conceito e implementar as duas primeiras salas multissensoriais para autistas e pensar inclusão em aeroportos de uma maneira além do que a legislação exige. Estamos conseguindo ressignificar as decisões de investimentos em inclusão e acessibilidade, em que gestores observam com empatia as necessidades das pessoas que transitam em seus ambientes, respeitando as diferenças. Isso pode ser considerado inovação em processo, tecnologias e ambientes físicos.
Desde fevereiro atentemos:
a) 110 crianças autistas em nossas salas multissensoriais (86 no Aeroporto de Florianópolis e 24 no Aeroporto de Vitória)
b) Inúmeros PETs nos banheiros PET (entre aqueles de suporte emocional e suporte à cegos)
c) pelo menos 05 passageiros em LIBRAS
Recentemente somos inspiração para outras duas salas multissensoriais em aeroportos no Brasil (Santos Dumont e Congonhas) e, pelo menos, mais uma está sendo construída no aeroporto de Salvador. Além disso, supermercados, instituições de ensino e fundações têm buscado fazer troca de experiências com a Zurich, para assimilar as boas práticas e replicá-las. Além das salas multissensoriais, o programa é referência no uso de LIBRAS e no programa de gestão de treinamentos, que tem como alicerce.
Prêmio Conexão
Transformação na Vida Urbana
Cobrir 100% da rodovia com sinal de comunicação 4G/LTE será primordial para o sucesso deste projeto, principalmente porque na situação atual temos apenas 20% da cobertura celular no trecho. A condição atual impossibilita inclusive a comunicação com o 0800 para emergência e a falta de conectividade GPS também é um problema para transportadoras de carga que acabam perdendo a localização da carga transportada.
Ao todo, o projeto deve beneficiar a população de todos os 28 municípios que fazem parte do Sistema Anápolis-Aliança do Tocantins, além de outros seis municípios no entorno, entre Goiás e Tocantins, chegando a 88 escolas públicas e 31 unidades de saúde, além de impulsionar, ainda mais, o agronegócio na região.
Mais informações: https://www.ecoviasdoaraguaia.com.br/noticias/releases/internet-nas-rodovias-parceria-entre-ecovias-do-araguaia-e-tim-amplia-o-4g-em-dois-municipios-goianos-222418
A inovação deste case foi projetada pelo Grupo Socicam que, desde 2022, é a responsável pela operação e requalificação de 26 terminais integrados e 44 estações BRT, na Grande Recife.
Devido à crise econômica e ao impacto da pandemia, as invasões às estações BRT têm levado, em média, entre 15% e 20% da receita do sistema de ônibus do Grande Recife (este cenário também é notório em outras cidades do Brasil). Para se ter ideia do impacto da evasão, esse percentual significa R$ 20 milhões por mês a menos de tarifas pagas por passageiros.
Foi implantado um novo modelo nos acessos e portas das estações de BRT: são telas de malha de aço instalados no vão de passagem, com um processo de abertura e fechamento rápido e automatizado (entre 2,0 e 3,0 metros por segundo), que protege e isola as portas de vidro dos equipamentos impedindo as pessoas acessarem as estações de forma ilícita.
Outro motivo desta inovação foi a preocupação com a saúde e segurança do passageiro, otimizando o ambiente das estações para o mais adequado possível e garantindo a segurança através detectores sonoros de emergência, para isso foram instalados nas estações sensores inteligentes que enviam informações em tempo real de qualidade do ar, detecção de agressões e pedidos de ajuda, detecção de tiros, detecção de produtos químicos e gases e alertas de vandalismo e invasão.
Todas as informações são acompanhadas pelo nosso núcleo de Inteligência Integrada. Combinando tecnologias avançadas como Inteligência Artificial (IA), Machine Learning e Internet das Coisas (IoT), este novo modelo, a partir das soluções sensores inteligentes, acionamento de portas contra evasão automatizadas, monitoramento 24h de vídeo conectadas, os gestores e operadores poderão acompanhar os eventos e seus avisos à medida que a operação acontece, entender os movimentos e demandas em diferentes áreas das estações e responder rapidamente às emergências ou eventos.
Ativado em 28/06/2023, já são 15 sites irradiando sinal 4G+ 4G e H+ nas cidades que estão no trecho em questão, disponibilizando para usuários da rodovia e comunidades lindeiras. A parceria alcança 108 escolas públicas e 46 unidades de saúde.
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